image description
Eliana - Rede Record

| Machu Picchu | Patrimônios Culturais

"Foi muita sorte! Cheguei a Machu Picchu, a 80 quilômetros de Cuzco, no Peru, com um dia lindo. Muito sol. Poucas nuvens. A montanha de Huayna Picchu estava clara, sem nenhuma neblina. O termômetro marcava 15 oC, não era muito frio. Ainda mais depois de seis horas de caminhada pela trilha inca, com o corpo todo aquecido! Lá em cima, um dos pontos altos de minha viagem de oito dias pelo Peru, fiquei dois dias. Mas tudo começou com uma bela caminhada...
 
 
Existem várias trilhas incas. A maior tem 40 quilômetros e leva quatro dias para ser percorrida. Fiz a de um dia, 12 quilômetros, seis horas de pé na estrada. É sempre subida. E, conforme o tempo vai passando, a sensação aumenta, pois a altitude mexe com a gente. Lá em cima, estamos a 2.700 metros de altura! Eu quase não conversava com os guias, pois o esforço era grande. Comecei a pensar na vida, ouvir minha própria respiração, ouvir o vento, os pássaros... Me senti abençoada por estar em um lugar como aquele.
 
 
No topo, emocionada
 
ao chegar finalmente à Cidade Perdida dos Incas, em meio àquelas montanhas e ruínas, eu me emocionei. Como os incas construíram essa cidade, monumental, sem tecnologia alguma? Na área urbana de Machu Picchu visitei o Templo das Três Janelas e o Templo Principal. A cidade é uma lição de sabedoria e paciência. Foi encontrada pelo historiador americano Hiram Bingham, em 1911, e estima-se que tenha sido originalmente construída pelos incas entre os séculos 15 e 16. Machu Picchu é cheia de energia.
 
 
Cuzco fica 80 quilômetros para baixo de Machu Picchu. É linda! A capital do Império Inca ainda preserva algumas poucas ruas e muros erguidos pelos próprios nativos. A cidade foi invadida pelos espanhóis no século 16, que deixaram sua marca na arquitetura local. Tem 76,2 mil quilômetros quadrados e, hoje, restaurantes muitos bons. Provei o mate de coca! Todos os que estranham a altitude tomam para se sentir melhor. Tomei quase todos os dias - e eu acordava sempre às 4h!
 
 
Ilhas flutuantes;
 
Vamos saltar para uma outra etapa maravilhosa da minha viagem: as ilhotas dos Uros, que ficam, atravessando o lago Titicaca, a uma hora e pouco de Puno. Fiquei uma tarde inteira nas ilhas e fazia um frio danado por lá. Os uros são um povo incrível. Assim que viram o barco em que eu estava chegando, fizeram a maior festa. Eles vivem descalços, e não resisti: tirei o meu tênis também. Eles comem peixe e patos. O junco, ou totora, é muito importante para os nativos. A planta brota no lago e eles fazem desse material o chão em que pisam, a cama em que dormem e a casa em que vivem. São ilhas artificiais, que ficam flutuando. E são muito felizes assim!
 
Velejando, velejando...
 
Peguei emprestadas algumas roupas de uma moradora da ilha, chamada Jenny. Elas são confeccionadas e bordadas pelos próprios uros. São tecidos grossos, pesados, ideais para o frio que faz no Titicaca. Conheci uma menina chamada Julie, 4 aninhos. Perguntei do que ela gostava de brincar e ela foi me explicando. Velejei um pouco pelo Titicaca na típica embarcação deles, feita também de junco.
 
Em oito dias, cruzei o Peru, visitei lugares como Ollantaytambo, Sacsayhuamán e o deserto de Nazca e gravei várias reportagens para o meu programa, Tudo É Possível (Record). Iniciei a viagem despretensiosamente e voltei impressionada e encantada com a preservação da história e de seus costumes."
 
Depoimento dado a revista CONTIGO.
 
Fonte: Revista Contigo

image description
Tiago Cintra

| | Grandes Expedições

Depois de apenas uma semana vivendo na montanha, em meio a tanta beleza, também fiquei preocupado com a angústia que sentiria ao voltar para a selva cinzenta, mas percebi que prateleiras e agulhas sempre estarão lá me esperando para uma próxima aventura.
 
Com certeza os gigantescos blocos de pedra - pequenos obstáculos diante da força de vontade do grupo - enrijeceram nossa determinação e nos tornaram mais fortes para enfrentar os desafios (físicos, psicológicos, sentimentais) de nosso dia-a-dia.
 
O companheirismo (sem fazer apologia ao pt), o respeito e o bom humor foram fatores fundamentais nesta jornada para o aproveitamento pleno do passeio, e a isto eu agradeço a todos vocês que estiveram comigo, compartilhando parte de minhas preocupações e problemas, como também alegrias. Senti que todos vocês: Nicolas, Luis, Iannis, Cláudio, Adriano, Mario, Hydeko, Jorge, Rodolfo, Zeca, Guto e Ale, deram parte de si para mim e espero ter colaborado com vocês de alguma forma. 
 
Apesar de todos terem um objetivo específico nesta viagem, o objetivo comum de auto-conhecimento é unânime. Tenho certeza que conhecendo à natureza descobrimos os nossos próprios limites, ou melhor: potencial em relação ao universo.
 
Mais uma vez agradeço a todos e a Deus pela oportunidade e espero nos vermos em breve em sampa para comemorarmos e trocarmos as fotos.
 
flw

image description
Liu Nein Shing

| | Trekking

Bom, sobre o Garrafão...
vou dizer que tudo começou com o lance de ir no mesmo onibus com os caras de Itatiaia (cordas), e os caras da Serra Fina(dormir no mato), ... perceberam que nós ficamos como café com leite no meio deles? rolou que no primeiro dia, começou a avisar que o lance não era muito de duas patinhas..., andamos pra caramba numa mata fechada (Floresta Encantada), e a desculpa pra andar quase rastejando era para procurar duendes(tinha tanto galho que até as tiras da mochila enroscavam).
 
Segundo dia, rolou uma subidinha de treinamento e um túnel, ah, tambem aconteceu de que um dos chales foi invadido por morcegos, o qual passamos a chamar de bat-chalé, hahahaha
 
terceiro dia: rolou o pico do garrafão, de baixo pra cima e de cima pra baixo, ainda quisemos passar por uma cachoeira quase virgem, robada mesmo, hahahaha, conclusao, voltamos no escuro, fizemos um noturno, emocionante..., e além disso, ganhamos mais um premio, uma festa junina na pousada, com uma fogueira de mais de dois metros, quentão, pinhao, pé-de-moleque, guaraná Mantiqueira (muito bom!) e forró.
 
E craro! pra não perdê o custumi, finalizamos o quarto dia com sauna e massagem. Afinal era de duas patinhas, ué!
 
 
É muito bom entrar no mato, é muito bom ultrapassar nossos próprios limites que pensávamos ser limites!

image description
Marcio Travaglia

| | Trekking

A travessia foi o que eu esperava, um visual maravilhoso, caminhando na maior parte na Crista da montanha, a logística funcionou perfeitamente, não faltou água e sempre na trilha certa, pois ela é muita fechada. 
O trekking foi feito sem nenhum problema deu para curtir o visual, tirar minhas fotos e não atrasar o grupo. Indico esta travessia para todas as pessoas que estiverem com um preparo físico bom, pois não da para fazer com uma pessoa sedentária, a caminhada vai se tornar um sacrifício e essa não é a intenção do passeio. Os guias estão de parabéns, a alimentação foi ótima.
 
Parabéns a Pisa. 
 
Valeu!

`