Adorei a trilha, conheci novos limites meus em caminhadas...alguns até superei!!!, os guias foram sensacionais em tudo o que foi preciso, e estar aos pés da cachoeira dos veados foi simplesmente fantástico, maravilhoso, renovador, ...inexplicável!! Que delícia!! Muito bonito caminhar em meio à mata atlântica, pelo calçamento pé de moleque, encontrar cachos de babana pelo caminho e saboreá-las...e nosso grupo até inventou novas trilhas!!! Beijos a todos os envolvidos nessa viagem e parabéns à Pisa e para o Gui pelo rico roteiro!!
Olá Amigos da Trilha do Ouro!
Gostaria de agradecer a organização da Pisa e da Equipe da Trilha do Ouro, a trilha foi intensa no primeiro dia, apesar do cansaço da viagem todos conseguiram com muita determinação cumprir sem maiores problemas, mesmo a caminhada noturna deu um toque especial no caminho, como disseram durante o trajeto, a caminhada noturna não estava no programa, foi um algo mais;
No segundo dia, um descanso merecido com uma trilha curta, mesmo assim a dificuldade da trilha foi compensada por uma cachoeira maravilhosa, um banho de chuva da cachoeira que emocionou a todos.
O terceiro uma caminhada na medida certa, uma mata linda paisagens maravilhosas, banho de cachoeira e de rio, e para finalizar o almoço gostoso feito no fogão a lenha, que relembrou a casa de minha avó.
Quero agradecer o companheirismo de todos do grupo, das amigas e amigos que participaram da caminhada e inclusive das adolecentes que fizeram a alegria da trilha.
O importante da caminhada é na verdade a união e integração do grupo, pessoas com os mesmos objetivos de fazer e fortalecer as amizades, de praticar um esporte, com pessoas alegres, divertidas e com muito amor.
Com a divisão de certa forma espontânea e necessária em três grupos fez com que distanciássemos de alguns amigos (as) durante o passeio, apesar de não ter tido muito contato espero que o grupo mantenha as amizades e possamos nos encontrar em outras aventuras, caminhadas e encontros.
Foi e é maravilhoso percorre por uma área natural com o mínimo de infra-estrutura, carregar a mochila, desfrutar da paisagem, da cachoeira, do barro, de lugares aparentemente inéditos e que estão ao alcance de todos.
Caminhar num ambiente natural é muito prazeroso, só de estar em meio ao verde, ao ar puro, com visões de elementos da natureza, ouvindo os sons do vento sobre folhas dos riachos nas rochas é altamente benéfico e agradável.
O verde nos relaxa, a imensidão da natureza nos distancia das aflições e banalidades do dia a dia, o ar puro revigora, o exercício faz o coração e os músculos agradecerem.
Quando chegamos, a Fabiana até comentou que apesar de ser apenas três dias de caminhadas, parecia que estávamos distantes de São Paulo a muito mais tempo.
Um grande beijos a todos
Paulo Flavio Bertechini
Não há nada mais gostoso do que inaugurar um roteiro novo. Principalmente, quando esse roteiro tem “a sua cara”.
E foi isso que a PISA nos proporcionou. Um roteiro novo onde eu e a minha amiga Leila tivemos a oportunidade de realizar um sonho: fotografar baleias!
Todos nós sabemos que quando se trata de animais selvagens, estamos sujeitos ao “bom humor” do bichinho em aparecer e ao fator tempo. Mas nesse lugar, parece que tudo está a favor!
Já estive em outros lugares para avistagem de baleias, mas sempre me deparei com alguns imprevistos que prejudicaram o passeio como alteração de maré, tempo ruim, ventos fortes, excesso de turista. Será que sou pé frio?
E desta vez? Como seria? Ir até o fim do mundo (Ushuaia), para pegar um avião até Punta Arenas, para depois pegar um barco até uma ilha chamada Carlos III que até então nunca ninguém ouviu falar? Será que daria certo?
Deu certo.
Na Isla Carlos III foi criado o Parque Marinho Francisco Coloane, um santuário para as baleias corcundas, que lá ficam entre Dezembro-Abril para se alimentarem. E elas realmente estão lá, pertinho da gente!
Na chegada a ilha, nós já fomos recebidas por algumas baleias que nadavam ao redor, e que de tempo em tempo exibiam o seu charmoso rabo. Elas até tem nomes! Conhecemos Fidelio, Rana, Mellizo, Gatogris, e alguns outros. Ao entardecer (por volta das 22:00hs!), 3 baleias vieram pertinho da costa onde estávamos alojados para descansar. Fomos dormir ao som de suas respirações!
Esse local foi muito bem estruturado para não prejudicar a natureza. A hospedagem é feita em “domos”, uma espécie de barraca maior e mais confortável, e os grupos de turista são bem pequenos, o que ajuda muito para uma boa avistagem.
Para quem acha que voar tudo isso para ficar só 3 dias na ilha é muito pouco, tem a opção de ficar uns dias no Faro San Isidro, que fica a caminho da ilha. E foi isso que fizemos. Outro paraíso ecológico, que só nos proporcionou boas surpresas: conhecemos o farol que está em restauração, avistamos toninas, presenciamos o nascer da lua cheia, fizemos passeio de caiaque e um trekking na região. O silencio do local só era interrompido pela algazarra das gaivotas. A pousada é muito charmosa e tudo é feito aproveitando a madeira seca do local. Comida excelente.
Ainda acha pouco? Combine esse passeio com Torres de Paine!
Fiquei muito feliz com esse passeio e mais ainda por saber que eu e a Leila fomos as primeiras brasileiras a visitar o local. Um privilégio!
Cárin Duarte
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Quando crio uma expectativa para atingir um objetivo nunca sei ao certo o que irei encontrar no lado de lá e quando me deparo com tudo aquilo que sempre sonhei fico meio atonita e sem saber bem o que fazer! A Isla Carlos III representa exatamento isso. É tudo tão real que parece sonho! Dá pra acreditar?! Nem mas minhas mais loucas fantasias imaginei que iria dormir ouvindo a mais doce e suave canção de ninar: o "ronronar" das baleias... ali ao lado! Pode?! É surreal! E os sacrificios pra se chegar até lá parece brincadeira diante da grandiosidade que é estar ali presenciando aqueles mamiferos enormes e ao mesmo tempo tão delicados em seus movimentos. E essa emoção de poder assistir a esse espetáculo que a natureza nos oferece tem grande parte ao empenho e dedicação de alguem, que não mede esforços para satisfazer seus clientes, ou melhor, amigos - pois é assim que considero a Claudia e toda a equipe da Pisa!
Leila Esteves
Há um tempo que feriado para mim quer dizer TREKKING e neste carnaval não foi diferente. Estava mesmo precisando de muita cachoeira, ar puro e conhecer pessoas incríveis. Como eu sabia que ia conhecer pessoas incríveis? Só fazendo trekking para você entender.
Eu tinha escolhido o mesmo roteiro do carnaval do ano passado quando meu namorado comentou de um roteiro novo: a Expedição Trilha do Ouro. Fiquei empolgadíssima pois a última vez que tínhamos feito acampamento selvagem eu simplesmente adorei e fiquei louca para voltar. Essa era a oportunidade!
Juro que tentei fazer surpresa para o meu namorado mas realmente era impossível já que ele seria um dos guias da viagem. Então contei logo, mesmo porque acho que em alguma hora eu ia falar.
Com uma semana de antecedência minha mochila estava pronta e fechada para viajar, não só pela empolgação, mas pelo pouco tempo que tenho durante a semana.
O embarque foi tranquilo, sexta à noite pessoal chega quieto e cansado da semana, entra no ônibus e dorme.
Chegada em São José do Barreiro o pessoal ainda estava meio tímido, mas nada como pegar um carro 4x4 e sentado na caçamba começar a primeira parte de uma grande aventura. Uma hora de estrada de terra com vista para o Vale do Paraíba.
Foi assim que chegamos à Portaria do Parque Nacional da Serra da Bocaina onde alongamos e começamos a conhecer aquelas pessoas incríveis que falei lá no início, engenheiros, advogado, marqueteiro, educador físico, professora, administrador... cada um tinha sua razão de estar lá, cada um tinha sua expectativa e a minha era curtir o máximo a ponto de querer voltar sempre como em todas as outras trilhas que já fiz por aí.
Pé na estrada e logo chegamos na Cachoeira Santo Izidro que forma um poço delicioso para se refrescar. De volta a estrada e alguns quilometros para frente chegamos ao nosso primeiro acampamento na Cachoeira da Posses, um bom banho com as águas do Rio Mambucaba nos deixou renovados logo no primeiro dia.
Nosso segundo dia começou com um café da manhã reforçado para nos preparar para uma longa caminhada. Nesse dia andamos por estrada aberta com muito sol e muita água pelo caminho para nos refrescar. A única água da qual nos livramos por pouco foi a chuva que escapou pelo outro lado deixando de presente um Mar de Morros para apreciarmos.
Nosso lanche de trilha seria numa Capelinha onde acabamos apenas parando para agradecer a oportunidade que temos de estar naquele lugar maravilhoso e acabamos almoçando um arroz com feijão e frango caipira inenarrável na casa da Dna. Palmira.
Seguimos em frente e chegamos a Fazenda Central onde já encontramos nosso acampamento montado. Banho, jantar de primeira com sobremesa e suco de lima espremido na hora. Hora de dormir? Não... valeu apena ficar sentada no acampamento apreciando o contorno das Araucárias com um fundo estrelado ao som dos sapos na lagoa. Uma paz maravilhosa!
O terceiro dia começou quente logo cedo, ótimo para apreciar a caminhada até o último acampamento que ficava aos pés da Cachoeira do Veados, umas das cachoeiras mais bonitas da travessia.
Aproveitamos a cachoeira a maior parte do dia, que tinha uma água na temperatura ideal para limpar a alma!
No quarto dia acordamos cedinho, nossa caminhada até o final da travessia era longa com uma boa parte de mata fechada e escorregadia por conta dos pés de moleque e a maior parte em declíve.
Concentração e determinação nesse último trecho da travessia é essencial!
Muitos pés de moleque depois e pelo menos 4 tombos (contando só os meus) chegamos no final da travessia.
Foi uma alegria enorme! Tínhamos alcançado todas as nossas expectativas. Satisfação indiscritível e sorriso cravado no rosto.
Final da nossa aventura? Negativo! Fomo pegos de supresa por uma Tromba D´água que fez as 3 pontes que tínhamos que atravessar para chegar ao ponto de encontro do ônibus sumirem dentro do rio.
Previsão de saída? Nenhuma. Foi nesse momento depois de uma travessia onde começamos como desconhecidos ficamos praticamente como irmãos. Ninguém em momento nenhum perdeu o sorriso e acabamos fazendo daquele imprevisto parte da nossa aventura.
Muitas horas depois dentro da van o rio não abaixou e continuamos sem condições de atravessar. Fomos recebidos pela comunidade de Mambucaba que nos cedeu uma sala de aula de uma escola estadual para podermos passar a noite.
Na manhã seguinte fomos acordados com um belo café da manhã, bolinho de chuva, mandioca frita quentinha, quentinha e café preto delicioso oferecido pelas merenderas da escola.
O dia já amanheceu sem chuva e conseguimos atravessar o rio. Chegamos ao nosso ponto de encontro do ônibus seguros e certo de aquele imprevisto foi mais uma aventura!
Agradecimentos hiper especiais à comunidade de Mambucaba que nos acolheu e a todos os guias da PISA, Alexandre, Guilherme, Quel, Dô e Luciano, que nos acompanharam, ajudaram, cozinharam e presaram pela nossa segurança em todos os momentos.
Nossa viagem foi marcada pela amizade, solidariedade, companherismos e união. Espero encontrar essa turma em outras trilhas.
Abraços a todos os amigos Alaíde, Luis, Luiz, Fabio, Luciana, Marcelo, Antônio, Lenin, Cláudia e Alison!